7 ações necessárias na gestão de tráfego para empresas

A gestão de tráfego é uma estratégia de marketing digital que visa atrair mais visitantes para os canais de uma marca, por meio de ações orgânicas (sem custo com anúncio), pagas ou mesmo combinadas. 

O tráfego é o fluxo de usuários que acessam um site, página da rede social ou qualquer outro tipo de mídia digital. A continuidade do caminho dos usuários, desde que foi impactado pela primeira vez até entrar em contato com o seu time comercial,  é um fator decisivo.

Veja aqui mais detalhes sobre o que é a gestão de tráfego para empresas, qual sua importância e alguns exemplos comuns de negócios que tiveram sucesso com essa estratégia.

1. Público

No marketing digital, para direcionar as estratégias a um público potencial, é necessário a criação de uma persona. A intenção é mapear as características do seu cliente ideal, fazendo com que toda a estratégia da gestão de tráfego seja direcionada para pessoas que podem se tornar clientes.

É quase como o famoso “público-alvo”, mas na persona devemos ir além:

• Dados demográficos - nome, idade, formação, estado civil, filhos, profissão;
• Interesses gerais - o que gosta, onde vai, ciclos sociais, atividades, esportes, hábitos, o que lê/ ouve/ assiste;
• Necessidades ou dores - como vê a vida, do que sente falta, como supre as necessidades, o que acha sobre o seu produto/serviço;
• Comportamentos de compra - como costuma consumir, com qual frequência;
• Comportamentos digitais - quais canais pesquisa, por onde compra, quais redes sociais usa;
• E por último e não menos importante: Qual o arquétipo que esta persona se identifica.

O resultado esperado dessa definição é garantir para o seu cliente ideal uma experiência personalizada com base nas suas preferências, resultando em uma maior satisfação e facilitando a decisão de compra.

Essa satisfação pode ser fator determinante para que um cliente volte a consumir da sua empresa, e também, fazer com que o público se torne um divulgador da marca. Isso garante uma prospecção sem você precisar investir financeiramente.

Ou seja, quando um usuário posta nos stories que recebeu o produto, todos os seus seguidores serão atingidos sem você pagar anúncios ou publicar conteúdo.

O maior problema de investir em gestão de tráfego sem a criação de uma persona detalhada, criando conteúdo e pagando por anúncios, é que muito esforço e dinheiro serão desperdiçados até que o cliente ideal seja impactado.

É só pensar que, se você não usa boné, qual a efetividade de uma loja pagar para veicular anúncios para você? Em uma hipótese bem rasa, você pode se interessar para dar de presente. Mas é muito mais efetivo em vendas que a empresa anuncie apenas para quem com certeza usa boné.

E, caso você vá comprar o item para dar de presente, essa marca deve aparecer em primeiro lugar na pesquisa orgânica das redes sociais (investindo em conteúdo, quem tem interesse será impactado somente ao pesquisar), ou mesmo no Google, com conteúdos orgânicos (SEO) e anúncios focados na pesquisa (exemplo: comprar boné de aba reta).

Dessa forma, a marca não desperdiçou dinheiro em anúncio com um consumidor desqualificado, que não é a sua persona. E apareceu apenas no momento em que houve a intenção de compra. 

2. Site ou Landing page

Os sites ou landing pages (página de destino) são ambientes totalmente personalizados, que expressam exatamente a identidade da marca e reúnem todas as informações necessárias sobre a empresa, produto ou serviço.

O que um site deve ter: Conheça TODOS os Itens essenciais.

O site e a landing pages são ambientes, ainda que parecidos, mas com objetivos e possibilidades bem diferentes. 

Na LP, é possível centralizar todas as informações necessárias, disponibilizando um formulário para que o usuário entre em contato com o seu time comercial. Este canal é muito comumente usado para anúncios. Onde a pessoa, ao ser impactada pelo anúncio, clica no botão e vai para uma página que a “convence” a entrar em contato.

Já o site apresenta maiores possibilidades, como o investimento em tráfego orgânico. Os blogs são peças essenciais para garantir que haja uma fonte de atração em massa, sendo que cada texto tem um objetivo e trabalha palavras-chave específicas, que fazem sentido na jornada de compra do consumidor.

Ainda sobre o site, essa opção dá a possibilidade de trabalhar melhor as questões da empresa, criando páginas para cada objetivo (home, sobre nós, entre em contato, produtos/serviços, etc). Diferente da LP, que se trata de uma única página.

Para fazer com que uma LP ou um site cumpra com seus objetivos de receber o tráfego e levá-lo até o momento da compra, deve-se respeitar os seguintes quesitos:

• SEO - entregar conteúdos do jeito que o Google quer ler, para ranquear na primeira página;
• Copy - elaboração de narrativas e textos que convertem;
• Formulários, botões do whatsapp ou chatbots - campos para entrar em contato;
• CTAs - botões de chamada para ação (entre em contato agora, fale conosco) que levam o usuário até o formulário.

3. Redes sociais

A gestão de tráfego para empresas nas redes sociais visa usar plataformas terceiras para divulgar uma marca, produto ou serviço. Diferente do site e LP, que são ambientes personalizados e únicos.

A maior diferença aqui é que, por se tratar de um ambiente social, a sua empresa pode marcar presença nas atividades mais descontraídas do público. Ou seja, as pessoas estão ali para se relacionar, sem pretensões, e este é o momento perfeito para gerar reconhecimento de marca.

Este reconhecimento faz toda a diferença na tomada de decisão, e não deve ser difícil para você imaginar a efetividade do investimento em branding. É só pensar qual marca você escolheria ao comprar uma TV: a LG, conhecida e com nome no mercado, ou a XYZ, que você nunca ouviu falar?

Com certeza você escolherá o conhecido, pois, é cientificamente comprovado que nós optamos pelo que confiamos e conhecemos.

Leia “Motivações e emoções no consumo: Uma visão Psicológica” e entenda mais sobre o assunto.

Além de ser o ambiente perfeito para tornar a empresa conhecida. As redes sociais também têm um grande papel na divulgação de conteúdos e atração para um ambiente mais personalizado, que são os sites ou LPs.

Ou seja, nas redes sociais o foco deve ser gerar autoridade, criar uma “vitrine” sobre a empresa. E também, propagar conteúdos do blog com uma entrega orgânica para todos que seguem a página.

Mas não para por aí! As redes ainda são um canal perfeito para veicular anúncios para públicos totalmente personalizados. Nesta hora, as especificações da persona fazem ainda mais diferença.

4. Mídia paga

Os anúncios são opções de publicidade em que as empresas pagam pelo direito de exibir conteúdos (também conhecidos como “criativos”) em mecanismos de pesquisa (como o google ou o youtube), e nas redes sociais (como o instagram, facebook, tiktok, linkedin, etc). 

A ideia por detrás dos anúncios, é que podemos alcançar um público mais qualificado se comparado às ações orgânicas.

Nas redes sociais, por exemplo, além do poder extremamente detalhado de segmentação, onde podemos definir muitos requisitos e criar um público totalmente certeiro. Os anúncios também fazem a diferença na distribuição dos conteúdos feed, para mostrar não somente aos seguidores, mas a quem possa interessar.

No google, youtube ou nas redes sociais, os poderes de segmentação garantem que os anúncios sejam mostrados para pessoas mais qualificadas. Ou seja, se você gosta da marca Nike, por que não ser impactado por anúncios de promoções e novidades da marca? As chances de você consumir são maiores do que uma pessoa que, até hoje, só comprou Adidas.

As principais mídias para veiculação de anúncios são:

1. Google Ads e seus posicionamentos (rede pesquisa, rede shopping, rede youtube, etc);
2. Meta Ads, que inclui o facebook e o instagram;
3. Linkedin Ads;
4. Tiktok Ads;
5. Twitter Ads.

Leia também: Veja como a Lift Sul aumentou suas vendas pelo Google Ads

6. E-mail marketing

O email marketing é toda a comunicação direta por e-mail entre uma empresa e seus contatos ou clientes. As mensagens são normalmente enviadas usando uma ferramenta de disparo de e-mail, como o RD-Station.

Esta ação, por mais que muitos acreditem estar fadada ao fracasso, ainda é muito efetiva e proporciona resultados interessantes em fortalecimento de marca, relacionamento e vendas.

O email ainda é o canal mais pessoal e menos invasivo, diferente do whatsapp, por exemplo. É um canal que possibilita a continuidade do relacionamento entre você e um visitante do seu site, que se converteu para baixar um material ou tirar algumas dúvidas mas ainda não está pronto para o consumo.

Este canal deve ser utilizado com moderação, para não acabar “enchendo o saco”, associando a marca a algo negativo. Por isso, até as estratégias de email devem basear-se em conceitos e estudos. 

7. Monitoramento

Uma gestão de tráfego para empresas sempre deve contar com o monitoramento de métricas e desempenho, para garantir que as metas sejam atingidas. 

Os dados são a maior fonte de comprovação das estratégias. Se o objetivo da criação do tráfego são as vendas, essa é a métrica mais importante. Porém, existem alguns outros dados que vão “avisar” se os anúncios ou conteúdos levarão os usuários até o momento da compra.

Por exemplo, imagine o seguinte caminho: anúncio na rede social que leva tráfego para uma página do site, a página do site oferta um material rico, ao converter-se o consumidor entra em um fluxo de email marketing, esses emails educam o lead para que ao final dos disparos, seja ofertado o produto, e assim,  realizada a compra.

Porém, se o anúncio lá do começo não está com métricas aceitáveis de cliques, ou seja, o público que está sendo impactado não tem interesse no assunto, as métricas de vendas também não serão positivas.

Ajustando o público, os cliques aumentam e muitas pessoas vão até a página de destino (onde um material rico é disponibilizado). Porém, as taxas de conversão estão péssimas. Se o usuário clicou no anúncio expressando interesse, porque não baixou o material?

Uma otimização pode ser no conteúdo/copy da página, ou até, no aumento de pontos de conversão e CTAs. 

Otimizando isso e melhorando os dados de conversão, o próximo passo de análise e otimização são os dados de abertura dos emails, depois os dados de clique nos botões dos emails, e por último, a levantada de mão (incentivo do conteúdo para fazer com que o usuário entre em contato com a equipe comercial).

Conclusão

A gestão de tráfego para empresas pode fazer com que o seu time comercial receba, diariamente, contatos qualificados e prontos para fechar negócio. 

O problema é que, assumir o trabalho todo por conta pode expor o seu negócio a riscos, como a perda de dinheiro em investimentos frustrados, e até, a perda de tempo da sua equipe com execuções de pouco resultado. 

Existem muitos empresários gerindo anúncios e desperdiçando uma enorme quantia de dinheiro, por não saberem aplicar as melhores práticas das plataformas e do mercado. Por isso, conte com uma equipe profissional e qualificada para desenvolver uma estratégia de tráfego efetiva.

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